Em reunião, ocorrida em Brasilia, no dia 12, foram contabilizados 33 votos a favor da deflagração e 3 abstenções.
É importante ressaltar que a edição da Medida Provisória, anunciada pelo MEC para essa segunda-feira, dia 14, não mudou o posicionamento dos representantes das IFES presentes à reunião. Considera-se que houve quebra de acordo por parte do governo já que a MP modifica a forma de calculo do adicional de salubridade e periculosidade, de forma que alguns docentes terão redução de rendimentos. Na MP, docentes que faz jus ao grau mínimo de insalubridade que hoje é de 5% sobre o vencimento, passará a receber valor fixo de R$ 100,00. Quem passa por exposição em grau médio que hoje é de 10% sobre o vencimento passará a receber R$ 180,00. Aqueles que tem grau máximo de exposição recebe 20% sobre o vencimento, nesse caso, passará a receber o valor fixo de R$ 260,00.
Em relação ao grupo de trabalho para tratar da reestruturação da carreira, também prevista no acordo emergencial de agosto de 2011 não foi cumprido, com diversos adiamentos e nenhum avanço. É preciso ainda esclarecer que os 4% sequer recompõem as perdas inflacionárias do ano de 2010, fato este reconhecido pelo próprio governo federal.