No livro a autora Profª Dra. Keila Carvalho analisa o isolamento compulsório de doentes de lepra em Minas Gerais no período 1920-1960, focando em um microcosmo: a Colônia Santa Izabel, considerada modelo daquela experiência no estado. O livro se insere em uma tradição historiográfica recente, que procura compreender as doenças e as políticas de saúde no ambiente mais amplo da história de uma sociedade. Na elaboração do trabalho a autora esmiúça dois momentos cruciais desta história: o primeiro, que vai dos anos 1920 à década de 1940, quando analisa o processo que levou a lepra – definida como “problema de saúde pública” – a ser objeto da política de isolamento compulsório. No segundo momento, focaliza o processo inverso, no qual o questionamento da eficácia científica, política e moral da política de isolamento levaram à sua consequente desarticulação.
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